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CITAÇÕES

 “Os que têm visitado os distritos interiores do Reino sabem por experiência que é no seio das famílias aristocráticas onde se encontram mais vestígios do que o antigo carácter português tinha de generoso, elevado e bom, e onde se acha mais ilustração, embora misturada com os preconceitos nobiliários. É nessa categoria que predomina uma benevolência eficaz e real para com as classes inferiores, benevolência muito mais rara entre a duvidosa burguesia saída dessas mesmas classes” (Alexandre Herculano, Os vínculos, in Opúsculos).

“Gonçalo Mendes Ramires (como confessava esse severo genealogista, o morgado de Cidadelhe) era certamente o mais genuíno e antigo fidalgo de Portugal. Raras famílias, mesmo coevas, poderiam traçar a sua ascendência, por linha varonil e sempre pura, até aos vagos senhores que Entre Douro e Minho mantinham castelo e terra murada quando os barões francos desceram, com pendão e caldeira, na hoste do borguinhão”. (Eça de Queiroz, in A Ilustre Casa de Ramires).

 

 “Seja-me permitido repetir que a nobreza precedeu a monarquia francesa, que existiu ao lado dela, fora dela, e que lhe sobreviveu”. (Karl Ferdinand Werner, in Naissance de La Noblesse, Pluriel,  (2010), p. 127).

 

“Os poderes centralizadores foram em toda a parte na realidade, os maiores destruidores da aristocracia”. (Visconde de Marsay, in De l'Age des Privilèges aux Temps des Vanités, Paris (1977), p. 127.

 

“Os aristocratas são como os judeus. Membros de uma tribo poderosa, eles têm necessidade do seu calor.” (Michel de Saint Pierre).

 

“Uma das grandes vantagens da nobreza, é que haja no Estado qualquer coisa mais preciosa que o ouro”. (Joseph de Maistre, citado pelo Visconde de Marsay, in De l'Age des Previlèges (...) (1977), p. 1.

 

“Mesmo se os descendentes da nobreza não estão já estruturalmente colocados no cume da pirâmide social, como estavam os seus antepassados no Ancien Régime, eles têm ainda um trunfo grande: a capacidade de durar. Têm detrás deles uma história demasiado longa para que seja redutível às suas rupturas, mesmo que seja a Revolução. Consagrados pela prova do tempo, eles não precisam de prestar provas da sua resiliência.” (Éric Mension-Rigau, in Enquête sur la Noblesse – La Permanence Aristocratique, ed Perrin. Paris (2019), p. 308).

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UDEN - União para a Defesa e Entreajuda da Nobreza Hereditária Portuguesa

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